quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Vodka com Morfina

Podemos conversar sobre assuntos complexos como as raízes antropológicas das religiões, sobre a tendência filosófica da social democracia alemã ou sobre energia nuclear, mas não de “amor”.

Passar algumas horas discutindo assuntos delicados como casamento homossexual ou aborto... até da própria existência de Deus, mas não cite “ciúmes”.
Se era verdade eu não sei, só sei que eu acreditei.

 "Eu não iria aguentar se visse ela"

Apenas três semanas, essa frase assola os bons e mal sentimentos inquietos...  a frase repleta de  sua beleza e inocência revelou minha carne exposta, ainda sofro  como criança.
Sinto-me um escravo no tronco... um irmão siamês em dia de separação...
Não entendo mentira por troca de verdade, nunca fui comparado como morfina para dor de paixão mal curada.
É tudo tão recente, essa  paixão desenfreada... meu peito foi tomado de assalto, uma revolução onde os insurgentes não tomaram o poder.
Por ser tão tudo recente... achei que acabaria por ali...
“- Expus o que aprendi a amar como um pedaço de carne, colecionando recibo de motéis...”
Se eu não soubesse que eu a amo, aceitaria outra mentira para ganhar uma verdade.
Talvez o problema não seja meu e nem dela.
É a distancia e a vodka.

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