Espero que esta minha pronunciação lhe chegue a tempo de sua partida, e que chegue sem rasuras, sem mais nenhuma linha e com minha intenção completa.
Já não esperava noticias suas, nem aquelas que já diziam que você não viria.
Ainda bem que tudo acabou, não sobraram nenhuma lembrança que sobressaia os bem feitos.
As pequenas guerras que travamos juntos, poucas vezes nos fortaleceu, chegamos a usar as melhores armas contra nós mesmos... e o império que instituímos e a sucessão dos nossos planos agora ficam a merce de interesses estrangeiros.
Tudo que nasce, morre.
Suas paixões são mais diversas e confusas como as estações no deserto.
Seu poder de conquistar tudo o que quis, nunca foi conciliado a destruir tudo que possui.
De sua beleza, se fez arma... sua franja sobre os olhos de jabuticaba, seu cabelos negros... seu queixo, que Osíris quis por na terra... todos estão perdidos aos vícios andinos e a luxuria dos vapores alcoólicos... afinal, você é mulher.
Não se escraviza quem se ama. As terras só são suas se estiveres nela.
Mentir a quem te diz a verdade, é ensina-la a mentir, ouvir a essa inverdade de quem se ama é uma dose homeopática do veneno da Naja.
Pode ter o melhor artesão a criar tua imagem, mas são as suas palavras que edificam ou destroem o que você quer ser.
E a movimentação dos seus escravos, te denuncia previamente. Ja sei o que queres fazer.
Estruturar-te teu poder e não quer levar a majestade?
Agora me deve um texto.
ResponderExcluirE de pressa (hahaha)